Boas notícias aos amantes de motos esportivas. A Honda oficializou a vinda da nova geração de sua superbike CBR 1000 RR-R SP Fireblade ao Brasil e a fase de pré-venda do modelo já iniciou hoje, dia 13. As primeiras unidades chegam aos concessionários em outubro e o preço sugerido é de R$ 159 mil.
E a nova geração da Fireblade está longe de ser uma superbike qualquer. O modelo foi desenvolvido do zero com a missão de frear os recentes avanços – e títulos – de concorrentes no segmento e apresentado ao mundo em 2020. Por isso, separamos cinco motivos que fazem dela uma máquia especial.
Nova CBR 1000 RR Fireblade no Brasil
O modelo foi confirmado ao nosso mercado logo após seu lançamento global, ainda no ano ado. Além de um design exclusivo e muita tecnologia em prol de cravar tempos de volta cada vez menores, ela também aposta num motor poderoso, claro. É uma usina de 1000 cm³, que gera 216,2 cv a 14.500 rpm e o torque máximo é de 11,5 kgf.m a 12.500 rpm. É a Fireblade mais potente da história.
No Brasil ela terá rivais à altura. Motos como a Ducati Panigale V4S (217 cv, 174kg e R$ 159.990) e BMW S 1000 RR série M (212 cv, 197 kg e R$ 138 mil). Do Japão, ela enfrentará a conterrânea Kawasaki Ninja ZX-10R (213 cv com Ram Air, 207 kg em ordem de marcha e R$ 104.990). Vale lembrar que a Fireblade anterior gerava ‘apenas’ 191 cv e tinha preço sugerido de R$ 74.442.
1 – Nova CBR 1000 RR Fireblade tem projeto inédito
A nova superbike da Honda não é uma mera atualização da sua geração anterior. Assim, suas novidades vão muito além do R adicional no nome, agora que o modelo é batizado de CBR 1000RR-R Fireblade SP.
Seu motor foi concebido do zero pelo time da marca e do HRC, Honda Racing Corporation, com as mesmas medidas de diâmetro e curso da RC 213V, protótipo da marca na MotoGP. Seu chassi tipo Diamond de alumínio é totalmente novo e usa a parte traseira do motor como ponto de ancoragem superior do amortecedor traseiro.
2 – Inspiração (e muito mais) na MotoGP
A RC 213V é a moto que levou a Honda aos seus seis últimos títulos na MotoGP, todos pelas mãos de Marc Márquez. E ela inspirou diversas áreas no desenvolvimento da nova Fireblade.
As caraterísticas aerodinâmicas da RC moldaram muitas das soluções usadas na carenagem da CBR, incluindo as aletas para o incremento do downforce e a melhoria da estabilidade em frenagem. Outro aperfeiçoamento derivado do modelo de competição é a posição de pilotagem, mais compacta.
3 – Eletrônica
Para se sobressair na guerra travada entre as superesportivas, a Honda não pôde economizar em tecnologia. E por isso a nova CBR possui uma série de recursos projetados com a finalidade de tornar sua pilotagem mais controlada e rápida.
Há acelerador eletrônico Throttle by Wire (com três riding modes), anti-whellie de três níveis, launch control de 4 níveis, controle sobre atuação do freio motor, controle de tração – com 9 níveis -, limitador de patinamento dos pneus e câmbio quickshifter. Tudo isto – e muito mais, na verdade – funcionando graças à plataforma de medição inercial (IMU) de seis eixos da Bosch.
Além disso, o TFT de 5 polegadas, com maior resolução e mais opções de personalização que na geração anterior. A iluminação é full-LED e o modelo ainda conta com sistema Smart Key, pelo qual ignição e a trava da direção funcionam sem necessidade de chave.
4 – Motor de 216 cv e 11,5 kgf.m de torque
Como dito, a usina que quipa a nova CBR 1000 RR-R SP é inédita e possui algumas dimensões idênticas às da RC 213V. Mas diferente do protótipo da MotoGP, aqui há um motor de 4 cilindros em linha (e não 4 em V), DOHC e 1.000 cm³, que produz 216,2 cv de potência e 11,5 kgf.m de potência e torque máximos, a 14.500 rpm e 12.500 rpm.
Seu acionamento dos comandos de válvulas no cabeçote é misto, com corrente e engrenagens. Já no centro da parte frontal da carenagem há um duto tipo ram-air que contorna a coluna de direção e ruma diretamente para a caixa do filtro de ar. Os coletores do escape 4-2-1 são ovalizados e a ponteira foi desenvolvida em conjunto com a Akrapovic.
5 – Muita potência, baixo peso
Faz um bom tempo que as superesportivas quebraram a barreira do 1 por 1, quando cada cavalo de potência se tornou responsável por mover menos de 1 kg de peso. Na CBR esta realação agora é de 0,92 kg/cv.
Afinal, a nova Fireblade pesa 201 kg em ordem de marcha, já considerando todos os fluídos e tanque cheio. Muitos fatores contribuem ao baixo peso, desde as bielas forjadas em titânio, os pistões em alumínio, as dimensões e materiais do catalisador e escapamento, ao chassi.
Como é a nova CBR 1000 RR-R
Há muito mais o que falar sobre a ficha técnica da nova CBR 1000RR-R SP Fireblade. Suas suspensões são Öhlins – NPX com bengalas de 43 mm de diâmetro na frente -, totalmente reguláveis eletronicamente via sistema S-EC (Semi-active Electronic Control).
Quanto aos freios, na frente os discos têm maior diâmetro (330 mm) e trabalham com novas pinças Brembo Stylema de quatro pistões, com ABS que permite regulagem para uso em pista. O pneu traseiro tem nova medida, 200/55-ZR17. O dianteiro é 120/70ZR17.
E quem comprar uma unidade na pré-venda também receberá um curso de pilotagem RedRider com o piloto Leandro Mello (Motors Company).
Lembrando, a pré-venda inicia nesta semana e as primeiras unidades chegam às lojas em outubro. O preço sugerido é de R$ 159 mil e a superbike está disponível em duas opções de cores, vermelho e preto perolizado. A garantia é de três anos, sem limite de quilometragem.
