window._wpemojiSettings = {"baseUrl":"https:\/\/s.w.org\/images\/core\/emoji\/15.1.0\/72x72\/","ext":".png","svgUrl":"https:\/\/s.w.org\/images\/core\/emoji\/15.1.0\/svg\/","svgExt":".svg","source":{"concatemoji":"https:\/\/motonline-br.noticiascatarinenses.com\/noticia\/wp-includes\/js\/wp-emoji-release.min.js?ver=81aa87520cd1b1e31ca81a62b6dcf29a"}}; /*! This file is auto-generated */ !function(i,n){var o,s,e;function c(e){try{var t={Tests:e,timestamp:(new Date).valueOf()};sessionStorage.setItem(o,JSON.stringify(t))}catch(e){}}function p(e,t,n){e.clearRect(0,0,e.canvas.width,e.canvas.height),e.fillText(t,0,0);var t=new Uint32Array(e.getImageData(0,0,e.canvas.width,e.canvas.height).data),r=(e.clearRect(0,0,e.canvas.width,e.canvas.height),e.fillText(n,0,0),new Uint32Array(e.getImageData(0,0,e.canvas.width,e.canvas.height).data));return t.every(function(e,t){return e===r[t]})}function u(e,t,n){switch(t){case"flag":return n(e,"\ud83c\udff3\ufe0f\u200d\u26a7\ufe0f","\ud83c\udff3\ufe0f\u200b\u26a7\ufe0f")?!1:!n(e,"\ud83c\uddfa\ud83c\uddf3","\ud83c\uddfa\u200b\ud83c\uddf3")&&!n(e,"\ud83c\udff4\udb40\udc67\udb40\udc62\udb40\udc65\udb40\udc6e\udb40\udc67\udb40\udc7f","\ud83c\udff4\u200b\udb40\udc67\u200b\udb40\udc62\u200b\udb40\udc65\u200b\udb40\udc6e\u200b\udb40\udc67\u200b\udb40\udc7f");case"emoji":return!n(e,"\ud83d\udc26\u200d\ud83d\udd25","\ud83d\udc26\u200b\ud83d\udd25")}return!1}function f(e,t,n){var r="undefined"!=typeof WorkerGlobalScope&&self instanceof WorkerGlobalScope?new OffscreenCanvas(300,150):i.createElement("canvas"),a=r.getContext("2d",{willReadFrequently:!0}),o=(a.textBaseline="top",a.font="600 32px Arial",{});return e.forEach(function(e){o[e]=t(a,e,n)}),o}function t(e){var t=i.createElement("script");t.src=e,t.defer=!0,i.head.appendChild(t)}"undefined"!=typeof Promise&&(o="wpEmojiSettingss",s=["flag","emoji"],n.s={everything:!0,everythingExceptFlag:!0},e=new Promise(function(e){i.addEventListener("DOMContentLoaded",e,{once:!0})}),new Promise(function(t){var n=function(){try{var e=JSON.parse(sessionStorage.getItem(o));if("object"==typeof e&&"number"==typeof e.timestamp&&(new Date).valueOf()

CapaSempre fui criado com princípios morais comuns.

Quando criança, ladrões pareciam ladrões e nossas únicas preocupações em relação à segurança advinham das inspeções repentinas dos “lanterninhas” de cinema quando começávamos a “socar” os pés no chão acompanhando a música que precedia os filmes. Ou quando os inspetores de alunos nos levavam à secretaria da escola. Ou quando a rebelde bola de capotão teimava em ar pelo vidro da janela da Dona Magnólia.

Mães, pais, professores, avós, tios e vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos e mais velhos, mais afeto tínhamos por elas. Era inimaginável respondermos deseducadamente a policiais, professores, vizinhos, pessoas mais “velhas” e autoridades.

Confiávamos nos adultos, afinal todos eram pais e mães de crianças como a gente, das ruas e bairros da cidade.
Tínhamos um pouco de medo somente do escuro, histórias de assombração e filmes de terror.

Hoje sinto uma tristeza infinita por tudo que perdemos!
Por tudo que meus filhos, filhos de amigos e os próprios temem.
Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.
Pela violência desmedida e sem sentido com os pais, avós, crianças, conhecidos e desconhecidos. Pelos verbos matar, seqüestrar, roubar, enganar e ultrajar serem tão “banalizadamente” conjugados nos noticiários de rádio, televisão e jornais. E serem friamente esquecidos e descartados no primeiro intervalo comercial e página virada.

O errado está certo e o certo está errado.
Está errado motoristas que perigosamente e rotineiramente são transgressores da lei serem vítimas da “indústria das multas”.
Está certo professores repreendendo alunos serem subjugados por abuso de autoridade e enquadrados como infratores dos direitos da criança.
Está errado a redução da maioridade penal para adolescentes que são assassinos adultos.
Está certo a sociedade dispor todos os direitos e regalias para criminosos com deveres e vida privada de liberdade para cidadãos honestos.

Não levar vantagem é ser otário. Pagar certinho todas as contas é bancar o trouxa.
Num mundo que pedido descarado de anistia de dívida dos caloteiros de plantão é direito dos menos favorecidos.
Quebras de paradigmas com ladrões elegantes e bem trajados, assassinos com cara de anjo e pedófilos de cabelos brancos.

O que aconteceu conosco?

Professores ameaçados e surrados em salas de aula, população e comerciantes ameaçados por traficantes e assassinatos gratuitos por prazer, num mundo com muros altos e grades em todas as portas e janelas.

Onde estão os valores da família?

Estão nos presentes barganhados com abraços e promessas de bom comportamento?
Em carros pra filhos como brindes por arem no vestibular da faculdade. Ou de ano.
Em Ipods e Ipads nas mochilas dos que recém largaram as fraldas.
Deixa ver, o que posso lhe dar em troca de um abraço meu filho?
Mais vale um Armani do que um diploma.
Mais vale conectar na rede e desconectar de um bom papo.

Que lares são esses?

Bom dia, boa noite, até mais. Jovens ausentes, pais ausentes, droga presente e o presente: uma droga.

Cadê as coisas simples?
Almoço de domingo, um afago na hora de dormir, um beijo na testa quando o sono está embalado.
Quando foi que tudo sumiu e virou ridículo?
Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?
Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida ou calçado sem sentir medo?
Quando foi que não abro mais a janela do meu carro?
Quando foi que me fechei?

Quero de volta a minha dignidade, a minha paz e o lugar onde o bem e o mal são contrários e distantes um do outro. Sem meios termos.
Onde o mocinho luta com o bandido, e é ele que precisa ter medo.
Quero de volta a lei e a ordem.
Quero liberdade com segurança.
Quero abaixar os muro e tirar as grades das minhas janelas e portas.
Quero sentar na calçada com a porta aberta nas noites de verão.
Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho.
Quero a vergonha, a solidariedade e a certeza do futuro.
Quero a esperança, a alegria.
Uma casa para todos, comida na mesa, saúde a mil.
Não quero listas de animais em extinção.
Não quero clone de gente.
Quero cópias de letras de música e fotografias fantásticas.

Eu quero voltar a ser feliz!

Quero dizer basta a esta inversão de valores e ideais.
Quero mandar calar a boca de quem diz “a nível de”, “neste país”, “enquanto pessoa”, “eles têm que”, “é preciso que”, “apesar de tudo”…
Quero barrar quem joga lixo na rua, quem fura a fila, quem rouba, quem ultraa a faixa, quem corta pelo acostamento, quem não usa capacete, quem não dignifica meu voto.
Não quero saber de quem acha que precisa de silicone, lipoaspiração, dieta, cirurgia plástica, carro zero, o mais avançado laptop, bolsa XYZ e calça ZYX para se sentir inserido no contexto ou ser “normal”.

Abaixo o “Ter”, viva o “Ser”!

E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! E definitivamente comum, como eu.
Como vocês.
Vamos juntos fazer isso?

Escrito e publicado por Reinaldo Brosler
Num momento de pouca inspiração, somada a falta de tempo e motivação, escrevi algumas linhas, segundo minha lembrança, inspiradas num texto lido a muito tempo que é atualíssimo e que já na sua época tinha autoria desconhecida, mas que poderia ter sido escrito por mim, ou por alguns de vocês, pacientes leitores.

Postado por
Siga em:
Compartilhe
Deixe seu comentário
Img de rastreio