Comentários:
Baseado na experiência que tive com a minha, diria que a moto em si não é um problema. No entanto, vários amigos tiveram experiências bem ruins com a moto. Problemas de curto-circuito na fiação, erros de montagem, falhas precoces de componentes. Então concluo que falta um melhor controle da qualidade e formação da mão de obra, principalmente mecânicos. Gosto muito de minha moto e ela me proporciona ótimas viagens com baixo custo de manutenção, mas seu maior valor é mesmo sentimental. Infelizmente a empresa não se empenhou suficientemente em resolver os graves problemas apontados pelos consumidores em tempo hábil de manter a esperança que tínhamos na empresa, perdendo clientes e entusiastas da primeira hora. É a minha opinião.
Prós:
Rodei quase 50 mil km com a minha e nunca tive problemas graves. Tem boa drigibilidade, os pneus são muito bons em pista seca ou molhada, e a moto é dócil nas curvas. Os freios são excelentes quando usados corretamente (70% dianteiro 30% traseiro). Não fosse a insistência da empresa em não reconhecer o erro do manual do proprietário quanto à quantidade de óleo do motor, haveria mais usuários satisfeitos. Depois de customizada com guidão alto, comando avançado, banco mais confortável, sissy bar e alforjes, permite viajar dentro dos limites que ela oferece, velocidade de cruzeiro de 85 km/h reais (p que corresponde a 90 a 115 km/h no velocímetro, dependendo do lote de fabricação).
Contras:
O motor da kansas precisa de 1,3 litro de óleo para o nível chegar na metade da faixa recomendada vareta medidora, quando se faz a medição exatamente de acordo com o procedimento descrito no manual do proprietário. Com 1,4 ela chega ao nível máximo e com 1,2 litro o nível chega apenas ao mínimo. Como a moto sai da concessionária com apenas 1 litro de óleo, o motor começa a ser destruído já durante o período de amaciamento e isso se repete a cada revisão. É comum encontrar kansas (e também speeds) com o motor detonado antes dos 20 mil km. As concessionárias e a empresa não item o erro do manual (que pode ser constatado simplesmente realizando o procedimento recomendado logo cedo pela manhã). Além disso, as concessionárias pecam por falta de peças e alguns preços estão fora da realidade do mercado. Outro problema grave é a tendência de quebra do quadro das motos anteriores a 2010. A dafra reforçou o chassi a partir daquele ano, mas não convocou o recall e o problema aparece frequentemente. Já vi um quadro soldado e conheço diversos casos discutidos no fórum de que participo.
Condições do Teste:
Tempo de uso:
Mais de um ano
Tipo de Uso:
Lazer
Quilometragem:
49700
Manutenção:
Dentro do esperado
Custo de Mantenção:
Baixo